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Afinal não há amor como o primeiro

Publicada por Jonas Matos |

Se há muito não pensava em ti, hoje acordei com aquela estranha sensação de que tinhas dormido ao meu lado. Sonhei contigo. Acredita que por muito que tente querer-te odiar, há sempre a parte mágica tua que prevalece em mim. Ando a pensar em ti não é pela saudade dos maus momentos nem pela nostalgia da infidelidade verdadeira na qual nunca quis acreditar (até um dia a ver). Vejo em alguém que hoje se torna chegado, a tua expressão doce, a tua maneira meio atrapalhada e lunática de encarar a vida. Não consigo perceber. Penso que, no fim de quase um ano de fim de namoro, te tinha completamente esquecido; revivo-te outra vez, a cada momento, por um estúpido sonho, por uma estúpida comparação a outra pessoa. Metes-me nojo por ainda estares em mim, arrepias-me por pensar que eu não posso ser mais por causa de ti; pensar que, por a mínima coisa que seja, me possa apaixonar por esse alguém, pensando que és tu. Chorei, e hoje voltei a chorar. Como alguém me disse – “porra mas onde anda a tua dignidade?”
Afinal, não há amor como o primeiro.

5 comentários:

Li disse...

O primeiro nunca se esquece, mas há sempre alguém que nos consegue fazer esquecer o passado e sonhar apenas com o futuro e nada mais...

Vai-te acontecer. Tenho a certeza.

Adão disse...

Sinceramente não sei se "não há amor como o primeiro", mas de facto as pessoas que nos marcaram acabam sempre por cá ficar. E parece que não nos largam. Pior do que isso é viver iludido por uma esperança, que um dia vão voltar, pedir desculpa por não nos terem dado valor, e dizer que não querem mais ninguém no mundo a não ser nós. Pois... mas isso não vai acontecer... porque para eles somos passado, somos uma história passada, fortuita e já gasta. Se lembrarem do nosso nome, um dia, no seu último leito... será uma sorte.

catarina ferreira disse...

De facto, "não há amor como o primeiro".

E esse amor marca a vida para sempre, de forma mais ou menos positiva. Devemos é saber quando nos agarrar às lembranças, ou quando temos que as arrancar do pensamento e do coração!

Quando esse amor nos faz mal, encerrar o capitulo e virar a página, para não perder a dignidade! Se já a tiver perdido, arranjar forças para a começar de novo, e recuperar esse bem tão precioso.

Chora, se for preciso; Grita, faz com que a raiva e a revolta (se é que elas existem)saiam cá para fora. Lava a tua alma!

E no fim, esse amor deixou de ser tão importante.

Nunca te esqueças que nunca é tarde para começar de novo, e que podes SEMPRE contar comigo!

Beijinho!

Anónimo disse...

Todos nós somos perseguidos pelos fantasmas do passado pelas caras que julgavamos esquecidas. Parece que o primeiro amor é aquele que nos lança para esta maratona que chamamos namoro, é ele que nos prepara para os maiores erros, é com o primeiro amor que temos a primeira dor, a primeira mágoa, a primeira alegria, a primeira vez... talvez tenhas de reflectir no que realmente queres se essa sobra que te invadiu o pensamento se foi por nenhuma razão, ou se pelo contrário no fundo bateu aquela saudade de reviver tais momentos... joninhas es uma pessoa doce...

Hera disse...

O primeiro amor é aquele que nos desperta os sentimentos (até então desconhecidos), a intensidade é imensa e parece SEMPRE que dura eternamente..
É com o primeiro amor, que normalmente fazemos as primeiros descobertas, é impossível esquecer..
No entanto, apesar de inesquecível, não nos impede de viver novos momentos tão bons ou melhores dos que o primeiro amor nos proporcionou.
E de vez em quando, mesmo passado imenso tempo, acordarmos e sentimos uma aproximação imensa, parece que voltámos ao mesmo, afinal não esquecemos, mas tudo isso faz parte.