15:41

Echar de menos

Publicada por Jonas Matos |

Extraño ese momento cuando corríamos a la orilla del mar.
Fue lindo.
Aquellos tiempos cuando nos escapábamos de nuestras casa para caminar por las noches y meternos en las casas abandonadas para pasarla juntos: tus besos, tu forma de acariciar y tu labios y mis ocurrencias y así nuestra pasión
Te extraño mucho.
Te echo de menos.
Como quisiera desaparecer y convertirme en un alma para poder cuidarte por siempre hasta que nos unamos en la eternidad.
Te quiero mi amor, pero no estás aquí.

23:09

Caçador de sonhos

Publicada por Jonas Matos |

Nunca imaginei bem o que seria ser alguém, até que numa noite escura e fria como a de hoje me levaste a ver-te brilhar como se fosses um estrela.
Ouvimos, só os dois, as vozes de niguém e fizeste-me um caçador de sonhos.

17:03

non-sense

Publicada por Jonas Matos |

De repente, sentimos que tudo mudou.

Podemos sempre tentar enriquecermo-nos no desperdício de estarmos sós, ou empobrecemos numa companhia vazia inalterável.

Navegamos numa constante necessidade de sermos mais do que aquilo que somos só para realmente afirmarmos que não somos aquilo que não queremos ser.

E assim, sem sabermos, passamos a vento que vai e não mais volta.

15:35

Entre puzzles, post-its e outros retalhos.

Publicada por Jonas Matos |

Puzzles, post-its e outros retalhos.

São assim os sentimentos de quem pensa que vive numa indiferença de sentimentos.
Não, de facto, não. O ardor quente de outrora voltou, não tão forte e aceso, mas voltou. Afinal, ainda não me és indiferente.
Este monte de tralha de sentimentos pertence-me e sobretudo, pertence-te.
Se um dia poderíamos ter construído uma muralha de um castelo e segurarmos todas as peças, hoje apenas podemos colar papeis. Daqui a um tempo teremos que os descolar. É como esta sociedade: aproveitar tão só e apenas o que é imediatamente bom.

Puzzle já era, não temos o essencial, a areia e todos aqueles pequenos grãos que nos faziam tão únicos.
Post-its podemos tentar, daqui a uns meses já não estão do placard central do que somos (?).
Retalhos, que serão? Mais um forma bonita de dizer que somos qualquer coisa mesmo não sendo.

22:32

Só quero palavras soltas.

Publicada por Jonas Matos |

Silêncio.

Deixem-me um pouco de tempo. Tempo para mim próprio ter tempo para mim. Entendem?
E se um dia eu deixar de ter tempo?

Só quero palavras soltas.

Quero-me negar ao ódio, viver a angustia alheia, sentir de perto a confusão dos sentimentos realmente sentidos e, por fim, tocar nos gestos inacabados.

É a sensualidade arrogante que se constrói dentro de ti para mim que me completa.
É estar junto de ti. Sem obrigações.

A vida é um privilégio de todos. Não é só teu.

22:33

Talvez reencontro.

Publicada por Jonas Matos |

Com aquilo que experimentamos, tudo nos leva acreditar que as pessoas estão connosco o tempo que têm que estar. É como uma fórmula necessária de aprendizagem mútua que se esgota.
Na verdade, demos tudo aquilo que tínhamos para dar num só momento – a fórmula esgotou-se.
Ou, ninguém chega a dar tudo aquilo que tem?
Talvez um dia te volte a convidar para um café. Melhor, espero que me convides para um café.
Terminará, pelo menos, por instantes, aquela fria barreira física e até emocional que nos afronta, mas que sabemos que é ultrapassável.

21:56

Só sei falar de amor, não sabendo falar dele.

Publicada por Jonas Matos |

Pedi que me deixasses um pouco.
Foi só um tempo para eu simplesmente voltar a viver. Carinhosamente despendeste esse tempo que era só meu, mas que consideravas só teu.
Amarguradamente sinto falta de tudo aquilo que foste para mim - de tudo aquilo que sonhei que um dia foste para mim.
Sinto falta de todas aquelas fantasias que me impunhas como realidade única, afinal, tudo aquilo não passava disso mesmo, caprichos.

Só sei falar de amor, não sabendo falar dele.

09:36

Desabafo

Publicada por Jonas Matos |

Sabes, descobri que eu sou tão tu e tu vives só para o teu eu.
Não consigo entender aquelas afirmações que fazes sem pensares no que sinto, no que penso, no que eu hipoteticamente sou para ti.
E se um dia eu te disser que já não vou estar aqui?
Talvez seja do silêncio pavoroso dos meus olhos que nunca me quiseste dar uma resposta simples.
Nem tudo na vida tem um porquê, talvez tenhamos sempre que viver com um mas.
Eu preferia um sim ou um não, sem construções ou justificações.
E se um dia voltarmos a ser aquele que sempre fomos?
Tenho saudades das tardes de verão numa falésia a ver o por do sol por cima do mar. É uma das coisas que fazíamos que eram tão genuinamente nossas.
Hoje não passamos despercebidos um ao outro, sabemos que nos afectamos, mas casmurros continuamos nesta apatia que me entristece cada vez que estou contigo.
Volta, eu perdoou, se já perdoei coisas piores, porque não a ti.
Perdoa-me também.

22:14

Não sei falar de amor

Publicada por Jonas Matos |

Não sei falar de amor.
Apercebi-me hoje ao ver bater a chuva nos vidros que não sei falar de amor. Das duas grandes paixões que tive, guardo delas o melhor, esquecendo o pior por muito mau que me tenha feito.
Apercebi-me que, sem querer, guardo ainda aquele pequeno (e quase mesmo infinito) sentimento de pertença como se ainda, de alguma forma, houvesse algo que fosse ainda meu.
Tenho que me esquecer do que já vivi.
Mais uma vez, ponho-me em causa nos laços de amor.
E eu não sei falar de amor.

22:42

A sós na multidão

Publicada por Jonas Matos |

Por vezes não sabemos o que dizer.
E se não dissermos nada.
Talvez fique o sabor amargo das palavras não ditas e dos sentimentos transparecidos do mar de inverno.

Já o disse várias vezes, há pessoas que me fazem companhia, mas não me tiram a solidão. A culpa não é delas, não é esse espaço que devem preencher em mim, ocupam já um, que me é especial.

É como se estivesse a sós na multidão.

13:36

Resumo da semana

Publicada por Jonas Matos |

“Acima de tudo, perdemos a ideia de quão importante seria conservar o que deixámos para trás...” (A. S. M.)

15:17

E tudo muda

Publicada por Jonas Matos |

Faço questão de te procurar.
É impossível menosprezar alguém que já nos foi tão crucial, que marcou um momento específico da nossa vida. Se sei que estás (num sitio que eu também esteja), faço questão de te procurar, só para te dizer um olá; não me importado com quem está ao meu lado.
Lembro-me de ti, assim, muitas vezes.
Posso ser surrealista, parecendo até um discurso de um apaixonando, mas é apenas e tão só um desabafo de alguém que um dia amou de verdade e que sentiu uma afecção nova pela primeira vez.
E tudo muda.

12:47

?

Publicada por Jonas Matos |

Está na hora do quê?

- Aproveitar o sol de Inverno?
- Rir com os amigos?
- Beber um copo, fumar um charro e ouvir música?
- Voltar a sorrir?

Afinal, o que fazer?

16:31

Sou um acreditador

Publicada por Jonas Matos |

“Não te quero mal, simplesmente não te quero mais” foi das frases que ouvi dizer que mais me magoaram. E não era para mim – penso, então, se fosse o que aconteceria a esta mente frágil, mas tão exteriormente forte.
Eu sou acreditador que alguém roubou o lugar. Sou um acreditador sem querer saber o que os outros pensam de mim.
“Ninguém é perfeito, mas há sempre alguém que vale a pena”

23:22

Relacionamentos

Publicada por Jonas Matos |

E se um dia eu disser que realmente te amo?

De todas as realizações do mundo, é aquela que menos alcanço. Não aguento as futilidades romanceadas pelas novelas de hoje, o proteccionismo banal de um falso interesse pelo meu suposto bem-estar, mas também não suporto a traição pelo simples facto de não dar sexo simplesmente por dar.

Farto-me de tudo aquilo que não é coerente, é facto. Idealizo tudo aquilo que desejo e interiorizo-o como verdadeiro na cara de alguém. Assumo o relacionamento rápido. Depois, desiludo-me e desiludo.

No auge dos meus 20 anos tive poucos relacionamentos sérios, arrisco a dizer que foram dois. Não sei se é bom ou mau.

Gostava de ter um, mais maduro.

18:39

O caminho

Publicada por Jonas Matos |

Acompanhado pelo sol frio, a caminhar pelo alcatrão molhado da rua, vejo-me a falar alto comigo próprio.
Estou só a encher o meu vazio, a apagar o tédio, estou, na verdade, simplesmente a sonhar.
Este é o sonho que recomeça e acabo quando quero. Não vale a pena desistir.
Afinal fui sempre um apaixonado pelas desilusões. Não sei sentir, sem depois me magoar, ou pior, ferir os outros.
Um dia hei-de conseguir encontrar a realidade, enquanto isso não acontecer, deixem-me apenas imaginar.