23:28

EU&YO Part II

Publicada por Jonas Matos |

Sou naturalmente imperfeito, o que faz de mim uma pessoa particularmente especial.

Llévame al fundo de la soledad, donde yo encuentro la verdad, mientras tú no estás.

23:28

O nosso estranho caso

Publicada por Jonas Matos |

Quero-te dizer uma coisa. Pode parecer-te estranho (como tudo o que somos para nós), mas “acho” que estou a gostar de ti.
Cada vez mais acredito que não importa a quantidade de tempo que nos conhecemos, mas a maneira como vivemos intensamente o nosso tempo.
E assim, sem dúvidas, apetecia-me ser livre, no todo que a palavra significa para ti e para mim. Ficávamos os dois a olharmo-nos e depois a vermo-nos, como “sempre” fizemos, mas desta vez, que seria a primeira vez, sem restrições ou compromissos. E ao contrário dos comuns, nós na nossa singularidade, limitávamo-nos ao metafísico. Afinal, o físico sempre ficou à parte.
Não há nada como estar perto de ti.

21:19

Estranheza

Publicada por Jonas Matos |

Basta um olhar para nos entendermos tão bem.
Pode ser sedução. E é olhar-te uma vez mais.
E sentimo-nos bem.
Concretizaram-se os olhares de bate e foge e os encontros pouco ocasionais que eram (e são) na verdade bem intencionais, mas que não nunca foram combinados.
Ainda não sei quem és, mas gosto do que conheço. Será possível apaixonarmo-nos pelas palavras?
Continuaremos com a nossa estranheza que é unicamente nossa.

18:49

Cartas (poema de Catarina Santos)

Publicada por Jonas Matos |

Não quebro promessas meu amor,
o como é isto,
o que tomo no peito
e te entrego nas mãos:

A solidão da minha cama está igual,
é tudo demasiado banal
para a minha mente retorcida.

Foste-te embora
sem deixar nenhuma ferida
nos meus pés,
que aquecias quando te chamava
para me fazeres companhia.

Tens memória das histórias
que me contaste quando cheguei?
Quando me mostraste a cidade
e me abriste ao que sou.

Sabes que te dou tudo,
mesmo quando me iludo
com paixões passageiras...
Não se comparam às tuas canções,
que ainda oiço de vez em quando
nos dias em que a tua voz
ecoa nos meus ouvidos...
quando há alaridos
que só tu podes compreender.

Sinto falta de beber
as tuas palavras inocentes,
que de uma forma egoísta
quero que ainda sejam
tão incoerentes como as minhas.

Sonho connosco em lusco fusco
e fujo quando molho o papel
e esborrato as letras,
tão difusas como nós.

Tu sabes João,
que o meu coração é teu...
E vai ser para sempre,
mesmo quando estejas doente
por outro alguém que não eu.

Há amores assim...
E se chegar um fim,
temos sempre as nossas cartas,
escritas ou não,
mas sempre de amor.

Porque não há maior virtude
do que a inquietude do ser.

(Este poema não é de minha autoria. A autora é uma pessoa que quero muito. Gracias mi amor. Eres un sin fin de te quiero)