22:58

Obrigado

Publicada por Jonas Matos |

Nostalgia, Palavra Sentida.

2011. Ano nostálgico.

Foram duas despedidas. Uma de 6 meses que pareceram tão intensos quando a despedida dos 2 anos e meio.

Já sinto falta de ontem. Quando olhei para a cadeira, o canto, aquele espaço que sempre foi meu.

Dentro das palavras banais que nos escrevem para um dia recordarmos, há sempre aquelas que nos custam ouvir. Custam porque vemos que marcámos alguém. Quando se referem a acontecimentos que nem eu me lembraria.

Obrigado à Luz por mos recordar. Obrigado à Rosário por desejar um dia ser minha professora. Obrigado ao Jaime por me dar a oportunidade de eu poder desenvolver o meu bichinho. Obrigado ao Paulo por colaborar com o Jaime. Obrigado à Catarina por me incentivar ao espírito revolucionário e contestatário. À Sónia que foi no mesmo caminho que a Catarina. À Susana que me despertou a alegria pelo trabalho. Obrigado à Fátima que me apoia nesta nova etapa. Ao Fernando que me ensinou ainda mais.

Ao Luís, que é parte de mim, cofre de segredos e confissões, irmão de coração, a melhor criatura que me apareceu à frente.

À Sofia, que nenhuma palavra acrescenta a cumplicidade existente. Somos um só.

À Paula, com à qual partilhamos paixões, cumplicidade e até o namordo.

À Marta Oliveira, por tudo o que ela significa, mas sobretudo, por aquilo que ela ainda vai ser.

Ao João Martins, outro irmão que nunca tive.

À Cathy, que preza quem sou com tudo o que de mau e bom tenho.

À Caca por me completar.

A la Carla Isabel que hace sonrir como nadie. Tú eres lo que más yo he querido en mi vida.

À Tânia, companheira de 10 anos.

À Inês Campos, por compartilharmos momentos únicos que só nós saberíamos viver.

À Telma, pelo mau feitio que sentirei sempre falta.

À Ana Santana por dizer que sou sua inspiração.

À Sara Santos, soulmate de risos.

À Marta Mateus, que partilhamos a paixão pelos animais.

Ao Pedro, que diz que namorava comigo se não gostasse tanto de mamas.

À Carina, que sempre valorizou a minha “garra”.

À Ana Serrano, por me dizer cansativamente que sou bonito.

À Mariana Santos, que nunca palavras de Garcia Marquez fizeram tanto sentido.

À Inês Amador, por me considerar insubstituível.

Ao Nuno Pereira, pelo apoio nas horas longas das noites tristes.

Ao Conde, que é um borrego carinhoso.

À Marta Dias, pela madurez das palavras.

Ao Gonçalo, por ele me dizer que “posso continuar a poder continuar ser amigo dele”.

Ao Falcão, pelas conversas intimistas.

À Andreia Monteiro, por estamos ambos na recta final da nossa vida académica.

Ao Gui Gui, por querer sempre implicar comigo.

À Raquel Pinto Coelho, por valorizar aquilo que sou para ela.

À Margarida Santos, por ser diferente de todos os ditos socialistas.

A mis padres que son todo lo que tengo. Que me dicen siempre las palabras ciertas: Que “sou deles, sem o ser”, que estou “preso a eles, mas sendo livre”. E que no final de tudo, dizem que não tenho asas, mas sei voar.

À Mina, que me recordou que em tempos escrevia para Sophia de Mello Breyner, que tanto gostava de mim.

À Avó Judite, a avó que nunca tive. Obrigado por tudo o que sou.

À Mitó e ao Zé Alberto por sempre me dizerem que sou o seu “conquistador”.

À Tia Lena e ao Tio Zé Carlos que conseguiram ser os únicos a por-me chorar pelas palavras simples que me disseram.

Ao Tio Caiola e à Titi, por tudo o que são e demostram ser, tios que nunca tive.

Aos meus Primo Guida e Ricardo, que me lembraram que “o sonho não acaba aqui”.

À Cecilia e ao João e ao Duarte, pelos laços familiares construídos ao longo destas duas décadas.

Echo de menos aquellas calles llenas de gente por la noche – así es mi Madrid. Los parques verdes de tanto caminar. Álvaro de tanto me ayudar. Nádia de tanto me oír. Vera de tanta me enseñar. Catarina de tanto me abrazar. Ana de tanto me pegar. Diogo&David de tanto os vivir. Bárbara & Candice de tanto trabajar. Echar de menos, en mi piel. El viento me llama, solo quiero vuestro hogar. Esto es el espejo de mi corazón abierto.

À Nala, à Gira e à Violeta que demonstram uma humanidade maior, respeitável por qualquer pessoa.

Nós somos feitos de pessoas. Nosotros somos hechos de gente.

Até Sempre/ Hasta siempre

(Espero não me ter esquecido de ninguém que me tenha dado fita!)

19:39

Ponto e virgula.

Publicada por Jonas Matos |

O que és para mim, só eu sei.

O que sou para ti, só tu saberás.

Somos pensamentos, olhares, toques, somos sonhos.

Sonhos que pensamos em ser reais.

Somos infinito no centro de nós.

Ponto e virgula.

19:00

Madrid

Publicada por Jonas Matos |

Te dejamos Madrid
Con la huella que siempre nos vendrás
Y voy a pedirte que tornes siempre

Quiero vivir con esa fantasía de poder volver
Quiero vivir con esa alma de ganas de vivir

Te contamos como somos, estamos e seremos.
Y Madrid si tú no vuelves maravilla no sabemos lo que haremos.

Cada noche era un sueño que nos hacia compañía.

Al final, Madrid es vivir y volver.
Y nuestras ganas de vivir
Hasta siempre, Madrid

(no supimos como llegamos a este momento)

23:28

EU&YO Part II

Publicada por Jonas Matos |

Sou naturalmente imperfeito, o que faz de mim uma pessoa particularmente especial.

Llévame al fundo de la soledad, donde yo encuentro la verdad, mientras tú no estás.

23:28

O nosso estranho caso

Publicada por Jonas Matos |

Quero-te dizer uma coisa. Pode parecer-te estranho (como tudo o que somos para nós), mas “acho” que estou a gostar de ti.
Cada vez mais acredito que não importa a quantidade de tempo que nos conhecemos, mas a maneira como vivemos intensamente o nosso tempo.
E assim, sem dúvidas, apetecia-me ser livre, no todo que a palavra significa para ti e para mim. Ficávamos os dois a olharmo-nos e depois a vermo-nos, como “sempre” fizemos, mas desta vez, que seria a primeira vez, sem restrições ou compromissos. E ao contrário dos comuns, nós na nossa singularidade, limitávamo-nos ao metafísico. Afinal, o físico sempre ficou à parte.
Não há nada como estar perto de ti.

21:19

Estranheza

Publicada por Jonas Matos |

Basta um olhar para nos entendermos tão bem.
Pode ser sedução. E é olhar-te uma vez mais.
E sentimo-nos bem.
Concretizaram-se os olhares de bate e foge e os encontros pouco ocasionais que eram (e são) na verdade bem intencionais, mas que não nunca foram combinados.
Ainda não sei quem és, mas gosto do que conheço. Será possível apaixonarmo-nos pelas palavras?
Continuaremos com a nossa estranheza que é unicamente nossa.

22:54

Lo nuestro

Publicada por Jonas Matos |

Poso la frente sobre el Río Tajo
Hundo mis sueños por tu cariño
Busco el origen de las cosas
De las cosas simples que me hacen caminar
Llévame al centro tu alma, al nascer de la verdad
Y solo contigo yo quiero quedarme
Y voy ser infinito en nuestros besos
Es que tengo miedo de la soledad
Y busco todo en los sueños solo porque tú no estás.

02:54

Encosto

Publicada por Jonas Matos |

“Procura-se pessoa inteligente com sentido de humor, disponibilidade para conversar sem ser banal, que ature birras por perfeições e que no final de um dia em que tenha sido o pior dos namorados me diga: mas eu gosto de ti.”
Poderia ser um protótipo de um anúncio escrito por mim.
Pode parecer arrogante, mas não me sinto culpado por este sentimento de impunidade em relação ao “Amor”.
Não sou exigente nas palavras – só peço um gosto de ti – e não imponho aqueles vocábulos melosos e apaixonados que todos dizem. Quero algo diferente e que realmente me complemente e que me faça completar alguém.
E eu que até costumava acreditar no “Amor” vejo-me agora a braços com uma forte apatia.
Só peço um encosto.

23:54

V. C.

Publicada por Jonas Matos |

Depois de hoje, senti-me como nos inícios: uma imensa vontade de chorar.
Senti saudades de tudo aquilo que vivemos que nos tornou tão Nós como hoje somos.
Olho para ti com uma imensa vontade de te prender e ficar agarradinho a ti.

Foste única.

Sabes, deixei-me apaixonar por ti.
Tento saber como vai ser sem estar ao pé de ti.

Gostei deste nosso pequeno pedacinho de hoje.
Afinal, vivemos ali tudo aquilo que vivemos desde que aqui estamos.

Não te quero dizer adeus.
Não me quero despedir.
Estou preso a ti.
Só penso na hora em que nos poderemos ver.

00:49

Solo quiero volar si tú vuelas conmigo.

Publicada por Jonas Matos |

Hay tantas estrellas en el cielo escuro.
Hay tantos vientos lentos en la noche fría.
Y no puedo dejar de pensar que ya fuimos.
Hay tantos espíritus en todo el aire que no puedo dejar tus manos.
Yo sólo quiero irme lejos y pensar que no pasó nada.
Haces todavía parte de mi plan, estás en todo lo que escribo y cada palabra que escribo me parece que es tuya.
Esto es lo que sueño para ser real. Esta es nuestra realidad.
Hay tantas expresiones en tu cara que no sé cual elegir.
Y toda esta pérdida solo hierre mi corazón porque todavía eres importante para mí.
Solo quiero volar si tú vuelas conmigo.

00:23

Volver a ser

Publicada por Jonas Matos |

Pensé mejor.
No sé si alguna vez te amé.
En realidad, yo no sé quién eres en realidad nuestra realidad – todo es tan incierto.
Me siento enojado con los que creen tus mentiras como verdad.
Pero, ¿quién eres tú?
¿Tú eres todo lo que has construido o tu arte todavía es pura e ingenua?
Vuelve a ser lo que eras para mí y lo que eras para ti.

15:41

Echar de menos

Publicada por Jonas Matos |

Extraño ese momento cuando corríamos a la orilla del mar.
Fue lindo.
Aquellos tiempos cuando nos escapábamos de nuestras casa para caminar por las noches y meternos en las casas abandonadas para pasarla juntos: tus besos, tu forma de acariciar y tu labios y mis ocurrencias y así nuestra pasión
Te extraño mucho.
Te echo de menos.
Como quisiera desaparecer y convertirme en un alma para poder cuidarte por siempre hasta que nos unamos en la eternidad.
Te quiero mi amor, pero no estás aquí.

22:32

Só quero palavras soltas.

Publicada por Jonas Matos |

Silêncio.

Deixem-me um pouco de tempo. Tempo para mim próprio ter tempo para mim. Entendem?
E se um dia eu deixar de ter tempo?

Só quero palavras soltas.

Quero-me negar ao ódio, viver a angustia alheia, sentir de perto a confusão dos sentimentos realmente sentidos e, por fim, tocar nos gestos inacabados.

É a sensualidade arrogante que se constrói dentro de ti para mim que me completa.
É estar junto de ti. Sem obrigações.

A vida é um privilégio de todos. Não é só teu.

09:36

Desabafo

Publicada por Jonas Matos |

Sabes, descobri que eu sou tão tu e tu vives só para o teu eu.
Não consigo entender aquelas afirmações que fazes sem pensares no que sinto, no que penso, no que eu hipoteticamente sou para ti.
E se um dia eu te disser que já não vou estar aqui?
Talvez seja do silêncio pavoroso dos meus olhos que nunca me quiseste dar uma resposta simples.
Nem tudo na vida tem um porquê, talvez tenhamos sempre que viver com um mas.
Eu preferia um sim ou um não, sem construções ou justificações.
E se um dia voltarmos a ser aquele que sempre fomos?
Tenho saudades das tardes de verão numa falésia a ver o por do sol por cima do mar. É uma das coisas que fazíamos que eram tão genuinamente nossas.
Hoje não passamos despercebidos um ao outro, sabemos que nos afectamos, mas casmurros continuamos nesta apatia que me entristece cada vez que estou contigo.
Volta, eu perdoou, se já perdoei coisas piores, porque não a ti.
Perdoa-me também.

22:14

Não sei falar de amor

Publicada por Jonas Matos |

Não sei falar de amor.
Apercebi-me hoje ao ver bater a chuva nos vidros que não sei falar de amor. Das duas grandes paixões que tive, guardo delas o melhor, esquecendo o pior por muito mau que me tenha feito.
Apercebi-me que, sem querer, guardo ainda aquele pequeno (e quase mesmo infinito) sentimento de pertença como se ainda, de alguma forma, houvesse algo que fosse ainda meu.
Tenho que me esquecer do que já vivi.
Mais uma vez, ponho-me em causa nos laços de amor.
E eu não sei falar de amor.

23:22

Relacionamentos

Publicada por Jonas Matos |

E se um dia eu disser que realmente te amo?

De todas as realizações do mundo, é aquela que menos alcanço. Não aguento as futilidades romanceadas pelas novelas de hoje, o proteccionismo banal de um falso interesse pelo meu suposto bem-estar, mas também não suporto a traição pelo simples facto de não dar sexo simplesmente por dar.

Farto-me de tudo aquilo que não é coerente, é facto. Idealizo tudo aquilo que desejo e interiorizo-o como verdadeiro na cara de alguém. Assumo o relacionamento rápido. Depois, desiludo-me e desiludo.

No auge dos meus 20 anos tive poucos relacionamentos sérios, arrisco a dizer que foram dois. Não sei se é bom ou mau.

Gostava de ter um, mais maduro.

19:58

Bicharoco de lata

Publicada por Jonas Matos |


Em dez minutos de passeio, recordamo-nos de tudo um pouco que vivemos em quase dois anos.
Acompanhou-me naqueles pedaços de vida cruciais de um adolescente.
Não acredito quando amanha olhar para a rua e vir um vazio.
Nunca pensei em chorar por um carro, mas é verdade, agarrei-me tão fisicamente uma coisa física e material que nunca pensei que fosse tão difícil separar-me dela. Chorei tarde inteira e agora ainda solto umas lágrimas!
Parece-me que perdi alguém.
Às vezes penso que desenvolvi uma relação de amizade com ele.
Vou relembra-lo com carinho, e guardar tudo o que tenho dele na caixinha das recordações.
Até um dia, Peugeotzinho.