20:44

A mensagem

Publicada por Jonas Matos |

Mandei uma mensagem dizendo que sentia vazio. Disseram-me que me sentia assim porque queria – “Afinal sempre tivesses-te alguém a correr atrás de ti”. Perguntei quem era essa pessoa porque nunca me tinha apercebido que nenhuma das pessoas dos relacionamentos se sentia atraída por mim. Respondeu-me dizendo “Sou eu. Ainda gosto de ti, mas fartei-me de correr numa maratona sem fim”. Nunca me apercebi de tal – sou te sincero. Desiludi-te por ter alguém no momento e agora não corres atrás mesmo eu te pedindo que me conquistes. Quem gosta, gosta. Eu não sou puto de conquistar alguém, prefiro que me conquistem, quer forçadamente ou naturalmente.

4 comentários:

catarina ferreira disse...

Talvez seja o caso de mostrar a essa pessoa que a meta (do teu coração) está mais próxima agora...

Adão disse...

Mas a conquista não deveria ser mútua? Parece-me, que a ideia de quem gosta de ser conquistado… é uma má desculpa para não se comprometer. Não querer ficar vulnerável, salvaguardando desgostos futuros. Mas o facto, é que se queremos ser felizes, por vezes, mesmo quem goste de ser conquistado… tem que avançar primeiro, sob pena de deixar fugir oportunidades… pessoas… sentimentos e satisfações. Assim, se a pessoa X ainda sente algo por ti… e tu achas que consegues fazer crescer esse fogo e incendiá-la… pois bem, tira do armário as tuas ferramentas de conquistador, e faz-te ao caminho, sem nunca esquecer que “depressa e bem, não há quem”.

Hera disse...

A conquista feita numa dualidade, de certeza que trará melhores frutos.
Eu sinceramente, não sou muito apologista do "conquista-me", porque as pessoas não se interessam umas pelas outras através de uma "obrigação", ou seja, aquela pessoa vai sentir-se "obrigada" a conquistar-te e tu ou realmente te interessas verdadeiramente ou então, quase por respeito ou por te sentires sozinho, vais fazer com que a tentativa de conquista da outra pessoa resulte!
Eu nunca pedi a ninguém para me conquistar, lutei pela pessoa.
Se calhar tive sorte e as coisas aconteceram naturalmente, não precisei de pedir nada.
Quando gosto de uma pessoa, gosto naturalmente, não porque ela tenha feito alguma coisa para que isso acontecesse.
Se formos a pensar: o que faz uma pessoa quando quer conquistar?
Age sendo ela própria? Sendo assim seria apenas um processo de conquista natural e não um: "vou ter que conquistar", ou age de um outro modo, não sendo ela própria, na tentativa de impressionar o outro(a)?
E quando conseguir conquistar, vai continuar a agir do mesmo modo?
Acho que não, porque quando o dado está adquirido, quase toda essa conquista se perdeu, porque foi uma pessoa a conquistar a outra!
Sendo assim, não será melhor lutarmos os dois para o mesmo lado?

Anónimo disse...

Isso é uma atitude passiva perante a vida.