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seco-te o corpo molhado e aconchego-te de mansinho

Publicada por Jonas Matos |

Lembro-me tão bem dos primeiros dias em que, ingenuamente, passámos juntos.
Não sabíamos de todo o que viria aí. Se mais uma relação precária de meia dúzia de dias, se de facto algo mais serio e fascinante.
Deste logo senti uma empatia parva por ti. Talvez pela luminosidade dos teus olhos, talvez pela luz crescente o teu sorriso aberto para mim e para o mundo. Não sei, talvez hoje, nem mesmo amanhã, queira saber. Sei que gosto de ti, sei que gosto de nós.
Mais de 30 dias já passámos juntos, vivendo aquilo que talvez eu nunca tenha vivido com mais ninguém - não é isto pela minha falta de experiencia ou pela minha humildade hipócrita que nos habituaram a ser é por este meu jeito estúpido de ser

Agora, só me apetece dizer – seco-te o corpo molhado e aconchego-te de mansinho.

1 comentários:

Adão disse...

Descreveste exactamente aquilo porque estou a passar. As mesmas dúvidas, incertezas e sonhos. De facto, nós não somos assim tão diferentes como queremos fazer crer aos olhos do mundo. As diferenças, que teimosamente queremos mostrar, catalogando as pessoas acabam por se esbater e anular em todas as nossas decisões sentimentais. De facto, é bom estar nesse estado e recomenda-se.