A originalidade morreu a partir do momento em que me disseram que o amor não é mais do que uma disposição psicológica que me impuseram quando ainda nem pensar sabia.
O medo de te cruzares comigo é inútil. Sou aquele ser tão pouco maléfico que sempre fui.
O meu desinteresse natural é só a minha forma apática de não ligar ao comum de todos nós, materializar tudo aquilo que sente e toca.
Sabes onde estou.
A linha infinita do comboio, o barulho silencioso do fumo do meu cigarro, a cara cinzenta das pessoas que, como eu, esperavam por mais uma viagem quotidiana, levou-me a pensar que tudo o que se viveu foi em vão. Apaguei de mim tudo aquilo que lembrei ter teu de momento. O número de telemóvel, a aninha que carinhosamente lhe chamávamos aliança, o teu cheiro, a tua comodista e interesseira forma de agires que até lhe chamavas vida.
Estou a escrever um novo livro, um livro que começou em branco, sem nada escrito, um livro que não quero terminar, um livro que quero que seja tão atípico quanto eu sou.
Afinal, não há amor como o primeiro.
Facto é que de hoje em diante, o mundo não será o mesmo.
Não só pela cor em si, mas sobretudo, pela atitude humilde e tolerante com que Obama se apresentou às americanos e ao mundo.
Esqueceu as câmaras, olhando de cabisbaixo para todos os americanos, cerca de 2 milhões, que ao frio, o queriam ouvir.
Obama foi objectivo, concreto e, em vinte minutos, disse mais (não interesse agora se vai cumprir) do que qualquer político contemporâneo diz numa sessão solene de abertura de uma nova era politica.
Todos estamos presentes numa nova etapa mundial que podemos dizer aos nossos filhos e netos que a vivemos. Num mundo onde o preto há 50 anos ainda era considerado lixo, temos hoje o mesmo preto presidente de uma grande nação. Luther King deve estar onde ele estiver a rir-se – “I’ve a Dream” – Sonho concretizou-se. Afinal, Obama e todos nós que acreditamos na mudança conseguimos – “Yes We Can”.
Mesmo sendo considerado um homem para desiludir, eu enquanto europeu, confio nele; se fosse americano confiaria també.
O sonho tornou-se realidade.
Louco, sou eu.
Creio que o objectivo seja, com o auxílio da música, identificarmos a canção e/ou artista que melhor nos caracteriza.
1. Banda, artista favorito e afins
2. És homem ou mulher?
3. Descreve-te.
4. O que pensam as pessoas de ti?
5. Como descreves o teu último relacionamento?
6. Descreve o estado actual da tua relação.
7. Onde estarias agora?
8. O que pensas a respeito do amor?
9. Como é a tua vida?
10. O que pedirias se só pudesses ter um desejo?
11. Escreve uma frase sábia.
Quero-me advir
Sinal de traço de fomento
Conheço cada traço do teu rosto
Sinto-me capaz de conquistar e produzir
Dizem-me que não sou são
Que sou tosco.
Abandona-me num canto sóbrio
Num ponto que não sou eu
Num instante que és só tu
“Não sei exactamente o que quero, mas sei o que não quero”
Ouvi uma frase – “Não sei exactamente o que quero, mas sei o que não quero”.
Senti que a frase fosse minha. Não é. Se fosse verdadeiramente minha, tudo seria diferente.
Não sou de me enamorar, não sou de me apaixonar, senti só que eu era especial como tu me eras especial.
Nunca soube o que se passava com os meus sentimentos, viva nas margens daquele rio de água salgada das nossas lágrimas, onde naufragavam os nossos sonhos. Não sei o que se passa com estes meus, teus, nossos sentimentos.
Caminhámos demasiado depressa, pela areia molhada dos desencontros.
“Juntos viveremos para sempre?”
São as ruínas dos dois.
Já se faz tarde.
Tudo me faz chorar.
A verdade afinal magoa.
Deixamo-nos cair.
Relembro do fogo do qual não tínhamos nada para dizer.
Já se faz tarde.
Podemos sentir tanto.
Serão estas as nossas últimas palavras.
Deixa-me cair só a mim.
Espera só um momento pelo nosso último tempo.
Foi já há muito tempo que te vi partir.
Morreste.
Não te sinto mais. Não me fazes falta.
O teu cheiro só o sinto quando sinto aquela vontade louca de foder. Não de fazer amor.
"É habito ver-se um T0 habitado por um homem sozinho. A vizinhança estranha, a família reage a medo. Ou é infértil ou é paneleiro."
[...]
"Eu lamento-me por aquilo que não me deixaram ser. Eu lamento-me pela oportunidade frustrada que me fingiram dar."
[...]
"Deus existe? Não sei. Mas ele que me bata a porta um dia que tenho umas coisas para falar com Ele. Quero-lhe perguntar porque não posso eu foder com preservativo! Não é uma prova de amor?"
Este é um cheirinho do monólogo "Apartamento".
Faz tempo que não coloco qualquer tipo de mensagem neste espaço.
Estou neste momento a escrever um monólogo que, se tudo correr conforme o planeado, será a minha futura peça de teatro.
Colocarei alguns excertos dos meus escritos.
Espero que gostem.
Talvez o brilho do teu olhar,
Talvez a sombra do teu corpo
Ou a briza leve do teu passar.
Para ser sincero, não sei.
Há quem diga que o amor é tudo.
Para mim não é nada!
Eu venero a amizade, gente bonita, como tu.
Assim, simplesmente, Gosto de Ti.
Dedicado à Claúdia!